"Os crentes não se distinguem do resto da humanidade por considerações como pátria, idioma, ou costumes. Vivem em seus próprios países, mas como forasteiros. Assumem todas as responsabilidades como cidadãos; sofrem tudo como estrangeiros. Passam a vida na Terra, mas são cidadãos do Céu. Obedecem às leis estabelecidas, mas em suas vidas cumprem além do que as leis estipulam. Amam a todos os homens, e por todos são perseguidos. Não são compreendidos, e sim condenados. São assassinados, e, no entanto, são vivificados.
"De modo geral, pode-se dizer que os cristãos são para o mundo aquilo que a alma é para o corpo. A alma está difundida por todas as partes do corpo, e os crentes estão dispersos pelas cidades do mundo. A alma habita no corpo, mas não pertence a ele; os crentes habitam no mundo, mas não fazem parte dele. A carne odeia a alma, e, embora esta não lhe faça mal, luta contra ela, posto que ela é impedida de desfrutar de seus prazeres..."
"Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, me aborreceu a mim. Se vós fósseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas, porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos aborrece. Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa" (Jo 15.18- 20).
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