sábado, 24 de setembro de 2011

Cego Guiando Cego

Contava o saudoso missionário norte-americano Lawrence Olson que um cego queria atravessar a rua. Munido de benga­la branca, ele conseguira localizar a esquina onde precisava passar. O trânsito era muito movimentado, e ali esperou que alguém o conduzisse ao outro lado. Não havia semáforo nesse lugar. Era um dia de chuva, e o número de carros era grande, Em dado momento, percebeu que alguém estava ao seu lado. Então se sentiu seguro e colocou a mão na mão do estranho. Ambos iniciaram a travessia do perigoso local. De repente ou­viu-se o ruído duma brusca freada, seguido por um baque seco. Outros carros também frearam na tentativa de evitar outros acidentes.
Um policial veio correndo e fez com que todos os veículos parassem, enquanto os transeuntes aproximaram-se para ver os dois homens que foram atropelados por um caminhão. Che­gou outro policial, que os examinou também e disse: "Ambos estão mortos". Na mão de um estava ainda a bengala branca partida em dois pedaços pelo impacto. O policial meneou a cabeça dizendo: "Não é possível uma coisa desta! Dois cegos! Um cego segurou a mão do outro cego, pensando cada um que o outro enxergasse".
Era isso mesmo que estava na mente de todos. Uma se­nhora então disse: "Mas que coisa, um cego conduzindo outro cego!" Um jornalista comentou o fato dizendo que havia um século ocorrera uma tragédia dessa, coincidência fatal que rou­bou a vida de dois cegos.
Sabemos que é difícil acontecer algo assim fisicamente, mas na vida espiritual é o que está acontecendo todo dia.

Pode, porventura, um cego guiar outro cego? Não cairão ambos na cova? (Lc 6.39)

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