segunda-feira, 22 de abril de 2013

Os insondáveis propósitos de Deus


Introdução
Deus é eterno, imutável, todo poderoso, onisciente e onipresente. Ele tem domínio sobre tudo e todos, ama-nos e criou-nos  para o louvor da Sua glória.
Vamos, então, estudar sobre a Sua magnitude, superioridade e pensar e agir.


1. A mente superior de Deus
A mente de Deus é superior à do homem pelos seguintes motivos:
1.1 — Ele é eterno
O Senhor disse a Israel: Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá? (Is 43.13).
1.2 — Ele é onisciente
Davi comenta sobre a maravilhosa ciência de Deus que nos criou e nos acompanha desde que nascemos (Sl 139.2,4,6,13,15,16,23)
1.3 — Ele é onipresente
O rei Salomão disse que os olhos do Senhor estão em todo lugar (Pv 15.3).
Não há nada encoberto diante dos olhos do Todopodero50 (Hb 4.13).
1.4 — Ele é onipotente
Deus age de modo infinitamente superior a nós por causa de Sua onipotência. Ele possui todo poder no céu e na terra e faz tudo o que lhe apraz (Sl 115.3).

II. Os sinais e os propósitos divinos
Todas as vezes que Deus revelou ao homem algum de um sonho ou de uma profecia Ele estabeleceu sim o cumprimento de Sua Palavra. Vejamos:
2.1 — Os sinais em relação à vinda do Messias
Foi dito pelos profetas que Ele seria da tribo de Judá, descendente de Davi (Is 11.10); nasceria de uma virgem, em Belém Efrata (Is 7.14; Mq 5.2), e o Espírito do Senhor seria sobre Ele (Is 61).
2.2 — O propósito de Deus para Abraão
Deus falou a Abraão de maneira clara, mostrando o Seu propósito de fazer dele uma grande nação (Gn 12.1-3). Pela fé, Abraão, sendo chamado, obedeceu (Hb 11.8).

Por que Deus tratou assim com Abraão?
Porque esse patriarca era rico, possuía terras e rebanhos, e talvez, por isso, se sentisse seguro e autossuficiente. Sendo assim, Deus precisou traçar um plano glorioso para a vida dele, treinando-o e ensinando-o a depender da Sua provisão.
2.3 — O propósito de Deus para José
Os sonhos de José foram lampejos, sinais dos insondáveis propósitos de Deus para a vida dele, que, na época, tinha entre 15 e 17 anos de idade (Gn 37.1-36), e que, por inveja, foi vendido por seus irmãos como escravo.

Por que Deus tratou assim com José?
Porque pretendia, no Egito, treinar o seu emocional, submetendo-o a trabalhos escravos na casa de Potifar, e ensinar-lhe os princípios de submissão, autoridade e hierarquia.
Na fartura e na escassez — José precisava aprender a gerir recursos humanos e materiais, em tempos de fatura e de escassez.
Deus fez além da compreensão humana — No tempo certo, Deus exaltou José, elevando-o da condição de escravo/preso à de primeiro-ministro do Egito.

III. Chamados para um propósito especial
Vejamos alguns aspectos do agir de Deus em prol do cumprimento de Seus propósitos. Analisemos a trajetória de Davi até tornar-se rei de Israel.
3.1 — Davi foi escolhido para reinar
A história de Davi começa em 1 Samuel 16.1, quando Deus manda o profeta Samuel ungi-lo como novo rei de Israel, mesmo Saul ainda estando no trono.
3.2 — Os sinais, os propósitos e os ensinamentos de Deus para Davi
No primeiro sinal do propósito de Deus para Davi, Samuel, a pretexto de oferecer um sacrifício, foi a Belém e convidou Jessé e sua família para participarem de um banquete, e ali ungiu Davi secretamente.
No segundo sinal do propósito de Deus para Davi, o Senhor fez o Seu servo conhecido em um só dia depois que este matou o gigante Golias.
No terceiro sinal do propósito de Deus para Davi, por onde quer que esse futuro rei de Israel fosse, o Senhor ia com ele, e o fez escapar inúmeras vezes das mãos de Saul.

Por que Deus tratou assim com Davi?
Porque queria aperfeiçoar seu caráter e sua dependência dele, bem como as suas habilidades militares.
Aprendemos com esses personagens bíblicos que não devemos menosprezar o tratamento de Deus.

IV. Alguns segredos para alcançarmos os propósitos de Deus
Às vezes, deparamo-nos com situações tão difíceis que dizemos: “Meu Deus, como vou resolver essa questão?”. É nessa hora que devemos:
4.1 — Crer em Deus a despeito da situação
A Palavra de Deus revela que, pela fé, Abrão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber (Hb 11.8); José deu ordem acerca de seus ossos (v. 22), e Davi venceu remos e pôs em fuga os exércitos de estranhos (v.34).
4.2 — Animar-nos com as promessas divinas
Sigamos o conselho do autor de Lamentações (3.21): trazer à memória o que nos dá esperança. Animemo-nos com aquilo que Deus falou ao nosso coração, porque Ele nos ama, é fiel e poderoso para cumprir a Sua Palavra.
4.3 — Submeter-nos ao tratamento divino
Lembremo-nos de que Deus não levou os israelitas pelo caminho mais curto, a fim de que eles não se arrependessem de ter saído do Egito ao ver a guerra (Êx 13.17). O Senhor precisava tratá-los antes de introduzi-los na Terra Prometida.
4.4 — Seguir a direção dada por Deus
Deus queria dizer ao Seu povo, por meio dos sinais no deserto, que o segredo para alcançar Seu propósito era a obediência. Isso era o mesmo que dizer: “Não sigam os seus próprios caminhos, de acordo com suas leis, pois os meus caminhos são mais altos e seguros”.
4.5 — Evitar desviar-nos dos propósitos divinos
Se Deus fez uma promessa e depois permaneceu em silêncio, temos de orar a esse respeito, ler a Palavra e pedir esclarecimentos a Ele. Não devemos ficar ansiosos, nem nos precipitar. Façamos como Davi, que, sempre antes de ir às batalhas, consultava a Deus (1 Sm 23.9; 30.7,8; 1 Cr 14.10).

V. Participando dos propósitos de Deus
Meditemos neste último tópico em dois aspectos que envolvem os propósitos de Deus para nós. Perguntemos a nós mesmos:
5.1 — Como podemos discernir os propósitos de Deus para nós?
Os propósitos de Deus para a nossa vida são revelados mediante a ação do Espírito, que penetra todas as coisas (1 Co 2.10-12) e faz-nos lembrar de tudo quanto Jesus nos diz em Sua santa Palavra (Jo 14.26).
5.2 — Qual será o maior propósito de Deus para nós?
O Seu maior propósito é resgatar-nos da nossa vã maneira de viver. Para isso, Ele entregou Seu Filho único em sacrifício, lá na cruz, no Calvário.

Conclusão
O propósito de Deus de salvar a humanidade envolve o rico e o pobre, o sábio e o ignorante, o brasileiro e o estrangeiro. Basta que a pessoa aceite o fato de que Jesus é o seu único Salvador, aprenda a Lei de Deus e submeta- -se à vontade dele. 

Autor: Silas Malafaia


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