O livro de Atos registra, no capítulo 15, versículo 13, que Tiago presidiu a uma reunião dos apóstolos, quando surgiu a questão dos "judaizantes". Ele era o pastor da primeira igreja evangélica do mundo, na cidade de Jerusalém.
Era um homem de firmes convicções e muito prático, que queria ver o trabalho do Senhor crescer com o trabalho dos crentes. Tiago deixou uma carta escrita que está no Novo Testamento e tem o seu nome.
Nessa carta, aconselha o crente a ser firme e a trabalhar com verdadeiro espírito cristão. Diz a tradição que Tiago era homem de muita oração: passava horas orando e pedindo ao Senhor que o orientasse.
Um dia, no esforço de combater os crentes, o sumo sacerdote Anano trouxe-o à porta do Templo, e, diante da multidão, mandou que ele declarasse vã a sua fé e o nome de Jesus.
Então Tiago colocou-se diante da multidão, de modo que fosse visto por todos e gritou a plena força de seus pulmões:
-Jesus Cristo vive e reina!
Diante disso, o sumo sacerdote ordenou que ele fosse morto por apedrejamento.
"Digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus" (Lc 12.8,9).