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domingo, 21 de abril de 2013

O Papel do Marido no Casamento



Infelizmente, vemos hoje uma quantidade cada vez maior de casamentos destruídos. É claro que existem várias razões para isso, mas uma delas é pelo fato de que tanto os homens como as mulheres perderam de vista o seu papel dentro do relacionamento.
Um time de futebol só alcança a vitória quando cada jogador sabe o seu lugar dentro de campo, e o desempenha o seu papel no grupo corretamente. Da mesma forma, não podemos esperar que uma família seja bem sucedida se os seus integrantes nem ao menos sabem quais são suas responsabilidade perante Deus. É necessário, portanto, buscarmos compreender através da Bíblia o que Deus espera de cada um. Comecemos com o papel do marido.
Texto: 1 Pedro 3.7 Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações.
Pedro ensina que o marido contribui para a glória de Deus no casamento através de um relacionamento amoroso com sua esposa.
O texto acima nos mostra duas palavras-chave para os maridos cumprirem adequadamente o seu papel dentro do casamento.



CONVIVÊNCIA: O marido deve conviver no lar com sabedoria (v.7a). Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulherese tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações.
Algo que, infelizmente, é comum a vários maridos no casamento é a ausência. Muitos maridos são ausentes no relacionamento por causa do trabalho ou apenas por falta de interesse. Existem aqueles que trabalham o dia inteiro e quando saem do trabalho preferem ir a um bar ou assistir futebol na casa dos amigos. Mas existem aqueles que, apesar de estarem presentes fisicamente no lar, estão ausentes emocionalmente, pois vivem diante da televisão e não se relacionam com sua esposa e filhos.
A expressão “do mesmo modo” pode significar que, de certa forma, o homem debe agir com submissão, da mesma forma que a mulher e os servos mencionados anteriormente no texto bíblico. Dentro do contexto, esta atitude demonstra não ser de obediência, mas de conceder à mulher o valor necessário. O texto afirma que o marido deve dar “honra” à mulher, que é a mesma palavra usada para indicar a atitude do cristão em relação ao rei (2.17).
A idéia que Pedro quer transmitir aos maridos é que eles devem conviver com suas esposas. Mas não se trata apenas de estar junto, mas também de se relacionar com elas com conhecimento ou sabedoria (vamos ver o que isso significa mais tarde). Então, Pedro está ensinando que os maridos devem ter quantidade e qualidade de tempo com suas esposas. Não é só estar junto sem dar atenção, mas também não dar atenção só de vez em quando. Isso deve ser uma prática comum e regular dos maridos.
Não vale a pena conquistar o mundo (negócios) e perder a sua esposa e família. Dedique tempo à sua esposa. Não precisa ser horas do seu dia, mas planeje-se para sempre ter tempo para ela. Aqui vão algumas sugestões:
1. Tempo de sofá: Pode ser apenas quinze a vinte minutos do seu dia para você sentar com sua esposa e perguntar como foi o dia dela e ouvi-la.
2. Tempo devocional: O marido também é o líder espiritual da família. Separe um tempo para orar e ler a Bíblia com sua esposa para que vocês possam crescer juntos.
3. Tempo de lazer com a esposa: De vez em quando, saia com sua esposa para passear sem os filhos. Pode ser algo simples.


HONRA: O marido deve tratar a esposa com honra (v.7b). Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulherese tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações.
Pedro explica aqui o que significa conviver com a esposa com conhecimento. Significa que os maridos devem tratá-las com honra, como parte mais frágil. O grego usa a expressão “como vaso frágil”. Existem vasos que são verdadeiras obras de arte. Eles são valiosos e delicados, e por isso precisam ser manuseados com muito cuidado. Recentemente encontrei na internet um vaso chinês antigo para vender. Ele custava quarenta mil reais. Com certeza ele é manuseado com extremo cuidado pelos seus donos, pois é frágil de grande valor. Nossas esposas são assim também: frágeis e preciosas, e precisam ser tratadas desta forma.
Assim, quando Pedro afirma que os maridos devem viver a vida comum do lar com conhecimento, ele está dizendo que, no relacionamento com sua esposa, o marido deve tratá-la com honra levando em conta algumas verdades: 1. A mulher é a parte mais frágil da relação. 2. A esposa (cristã) compartilha da mesma graça de Deus (salvação).
1. A mulher é a parte mais frágil da relação: Isso não significa que a mulher é inferior, mas simplesmente que, em certos sentidos, a mulher é mais delicada que o marido. Existem pelo menos duas áreas em que isso é verdade. A mulher é mais delicada fisicamente e emocionalmente. Por isso, ao se relacionar com sua esposa lembre-se sempre disso. Não a trate com agressividade física. A mulher também é mais frágil emocionalmente. Normalmente elas são mais emotivas. O homem não é assim e por isso ele trata sua esposa como se fosse um outro homem. Não dá demonstrações de carinho e afeto, fica bravo quando a mulher chora. É aí que os conflitos surgem e os homens adquirem o rótulo de “insensíveis”.
2. A esposa compartilha da mesma salvação: o marido deve conviver com sua esposa (cristã) lembrando-se que ela compartilha, junto com ele, da graça de Deus agindo em sua vida. Mais uma vez a Bíblia está mostrando que as esposas não são inferiores aos maridos no casamento. Pedro destaca a igualdade das mulheres no que se refere ao relacionamento com Deus. Elas igualmente defrutam desta graça. Devemos tratá-las, portanto, como alguém que tem os mesmos privilégios.
Portanto, honre sua esposa. Dê a ela o devido valor dentro da família.


AS CONSEQÜÊNCIAS ESPIRITUAIS (v.7c) Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações.
Os maridos são verdadeiros pastores de suas esposas. Isso é verdade porque Pedro nos mostra que a forma pela qual o marido se relaciona com sua esposa tem sérias conseqüências espirituais.
Quando o marido não valoriza a esposa e não a trata com o respeito e dignidade adequados, a comunhão entre o casal é prejudicada e, conseqüentemente, a vida espiritual (comunhão com Deus) é afetada.
Isso pode ser especialmente percebido na interrupção da vida de oração do casal. Pedro mostra que a conseqüência de não tratar a esposa adequadamente é a interrupção das orações. A idéia é que, quando o marido não cumpre corretamente seu papel no casamento, a comunhão com a esposa é quebrada, e conseqüentemente, a comunhão com Deus, pois as suas orações serão impedidas.
Todo o ensinamento de Pedro que vimos até agora pode ser resumido no que diz Colossenses 3.19:
Cl 3.19-Maridos, ame cada um a sua mulher e não a tratem com amargura.
Os maridos devem amar suas esposas. O amor na Bíblia não se trata de um sentimento. Sentimentos são instáveis. Para a Bíblia o amor é a disposição para fazer o que é o melhor para o outro, e este é o compromisso que precisamos ter com Deus e com nossas esposas.
Nós, maridos, precisamos periodicamente relembrar nosso papel dentro do lar. Se cada um de nós cumprirmos adequadamente nossa responsabilidade, com a ajuda de Deus, seremos um número a menos no porcentual de famílias destruídas.


Autor: Ivis Fernandes

segunda-feira, 15 de abril de 2013

As Bases do Casamento Cristão

Texto Áureo: Ef. 5.25 – Leitura Bíblica: Ef. 5.22—28. 31.33

INTRODUÇÃO Conforme temos estudado ao longo das primeiras lições, o casamento cristão está fundamentado na Bíblia, a Palavra de Deus. Na aula de hoje trataremos, especificamente, a respeito das bases que sustentam o casamento. A primeira delas é a graça, o favor imerecido, a disposição de aceitar o outro, com suas diferenças e particularidades. E não com menor importância, o amor que se sacrifica, que não busca apenas os interesses individuais.


1. O CASAMENTO CRISTÃO Existe muito idealismo em relação ao casamento, até mesmo entre os cristãos, na maioria das vezes isso se concretiza em um romantismo exacerbado, que, ao invés de ajudar, atrapalha a relação conjugal. O casamento cristão é a união de duas pessoas, um homem e uma mulher, que não são perfeitas, por isso, precisam administrar cada situação, principalmente as mais adversas. Não podemos esquecer que existe uma propensão à carnalidade no ser humano, tanto no homem quanto na mulher (Gl. 5.17), por isso, ambos carecem de arrependimento, e sobretudo, das orientações do Senhor Jesus (Lc. 5.31,32). O casamento cristão, que está pautado em Cristo, busca, na Bíblia, e não nos padrões midiáticos, seu alicerce de sustentação (Jo. 14.6). Em Ef. 5, Paulo destaca que Cristo é a referência, não a sociedade, para as atitudes no casamento. As esposas devem submeter-se ao marido, “como ao Senhor” (v. 22). Os maridos, por sua vez, devem amar a esposa “como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (v. 25). Os maridos devem cuidar de sua esposa “como também Cristo o faz com a igreja” (v. 29). Em todas as circunstâncias, devemos considerar que se trata de um mistério, que está diretamente relacionado a Cristo e à igreja (v. 32). É um equívoco da nossa sociedade tentar fundamentar o casamento no sexo e no romantismo. Mesmo na igreja muitos cristãos foram contagiados por essa tendência. Evidentemente o sexo é necessário, e importante dentro do matrimonio (Hb. 13.4), mas não é uma base para o casamento. As pessoas envelhecem, a beleza física se esvai, o fervor sexual arrefece. O romantismo não deve ser desconsiderado, as palavras afáveis contribuem para o crescimento conjugal, mas nem só de romantismo vive o casamento. As pessoas podem perder o bom humor de vez em quando, principalmente nos momentos difíceis, quando filhos adoecem, e as contas chegam à caixa do correio. O casamento cristão é composto por um casal de pessoas pecadoras, uns mais ou menos espirituais, que são desafiados a permanecerem juntas, até que a morte as separe (I Tm. 1.15, 16).


2. SEM GRAÇA, É UMA DESGRAÇADiante das adversidades, o casamento precisa de graça, caso contrário, permitam-me o trocadilho, se transformará em uma desgraça. Quanto mais espirituais forem os cônjuges, maior será a propensão de andarem no Espírito, de não satisfazerem as concupiscências da carne (Gl. 5.17). Um casamento centrado apenas no eu, nos interesses individuais de apenas um dos cônjuges, resulta em sofrimento para o outro. Há uma tendência, alimentada pela mídia, de fazer com que as pessoas passem a vida inteira procurando uma alma gêmea. Por causa disso, muitos casamentos se desfazem, pessoas passam a vida inteira na busca pelo príncipe encantado. Essas pessoas que querem encontrar uma alma gêmea põem o foco demasiado em seus desejos, entram nas relações querendo sempre autossatisfação, que resulta em frustração (Tg. 4.1-3). Essa é uma tendência da natureza caída, que fará de tudo para minar o casamento, já que tem o egocentrismo como base. Se essa lei do pecado não for controlado pelo Espírito, a vida conjugal poderá ser arruinada (Rm. 7.21-23). Ao invés de sempre querer julgar o outro, o cristão deve antes olhar para si mesmo (Mt. 7.4,5). Muitos maridos e esposas encontram facilmente defeitos nos seus cônjuges, mas têm dificuldade de fazer o mesmo quando olham para eles mesmos. É bom lembrar que não conhecemos os outros, nem mesmo a nós mesmos em completude, apenas em parte (I Co. 13.12). Por isso, ao invés de julgar o outro, precisamos aprender antes a nos avaliar, isso porque se julgássemos a nós mesmos não seríamos julgados, mas quando somos julgados pelo Senhor, é para não sermos condenados com o mundo (I Co. 11.32). Quando abordado pelo Senhor, Adão quis, imediatamente, colocar a culpa sobre a sua esposa, fugiu da sua responsabilidade pela desobediência (Gn. 3.12). Davi precisou de um Natã para reconhecer o seu pecado e se voltar para o Senhor (II Sm. 12.13). Portanto, o casamento cristão deve basear-se na graça – charis em grego – que é um favor imerecido. Fomos alcançados pela graça e misericórdia de Deus, por isso devemos agir de igual modo em relação ao nosso cônjuge (Lc. 6.36; Tt. 2.11-14). Jesus compadeceu-se das nossas fraquezas, por isso devemos fazer o mesmo (Hb. 4.15), e lembrar que a misericórdia poderá triunfar sobre o julgamento (Tg. 2.13). Para o bem do casamento, todo cristão deve fortificar-se na graça que está em Cristo Jesus (II Tm. 2.1).


3. NÃO SÓ COM PALAVRAS, MAS COM AMOR SACRIFICIALA supervalorização do sexo na sociedade contemporânea tem causado muitos males ao casamento. O sexo foi criado por Deus, não apenas para reprodução, mas também para o prazer. O problema é que ele tem sido usado indiscriminadamente, e às vezes, confundido com amor. A expressão “fazer amor” tornou-se sinônima de fazer sexo, ainda que fora dos padrões bíblicos. Deus criou o sexo para a realização dos casais, e este é por ele estimulado (I Co. 7.1-5), mas ninguém deve basear o casamento exclusivamente no sexo. A palavra-chave do casamento, e o seu principal fundamento, é o amor. Isso não diz respeito a qualquer tipo de amor, mas ao agape – o amor sacrificial. Um casamento somente alcançará maturidade quando os cônjuges dependerem menos do eros – o sexo, e mais do agape – o amor desinteressado. É o amor agape que supera as incompatibilidades, pois, definitivamente, o casamento é uma composição de pessoas incompatíveis, ainda que essas possam ser atenuadas se os jovens forem sábios antes da decisão de dizer “sim” (Gn. 24). As imperfeições ficam evidentes antes mesmo da celebração do casamento. Aqueles que dizem “sim” devem estar cientes que precisam fazer concessões. E para ser mais realista, dificilmente as mudanças acontecerão de forma significativa depois do casamento. Por isso, como se costuma dizer aos jovens, “abram bem os olhos antes do casamento, mas feche-os um pouco depois de casados”. Isso porque o casamento é um pacto de sujeição, de disposição para viver não para si mesmo, mas para o outro (Ef. 5.22-25). Jesus é o maior exemplo, tendo em vista que não agradou a Si mesmo (Rm. 15.2,3). O casamento é plano de Deus, e um glorioso ministério, mas o alvo central não é a busca da felicidade. A meta do casamento não é a felicidade, ainda que essa, de uma maneira misteriosa, possa ser encontrada, mesmo na adversidade. O casamento é um ambiente de amor, no qual atitudes de paciência, benignidade, sacrifício, entrega e perdão são manifestas, elementos do fruto do Espírito (Gl. 5.21,22; I Co. 13.4,5). Dizer que se ama não é difícil, e mostrar interesses pelos outros para “fazer amor” também, mas a base cristã para o casamento é o amor-agape, que não se revela apenas em palavras, mas, sobretudo, em obras e em verdade (I Jo. 3.18).


CONCLUSÃOO casamento cristão é um mistério, tão sublime como a relação entre Cristo e a Igreja, cujo fundamento é a graça e o amor. Como cristãos, não podemos nos deixar influenciar pelos valores que tentam sustentar o casamento, tais como o individualismo romântico e a sexualidade descompromissada. Um casamento genuinamente cristão aceita o cônjuge com as suas diferenças, e está disposto a sacrificar-se pelo outro, assim como Cristo amou e se entregou a Sua Igreja.

BIBLIOGRAFIA
HARVEY, D. Quando pecadores dizem “sim”. São Paulo: Fiel, 2011.
KELLER, T., KELLER, K. O significado do casamento. São Paulo: Vida Nova, 2012.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Estudo Bíblico - Perdão e Casamento


Deus criou o relacionamento conjugal



- Uma relação única na experiência humana - Não há nenhum outro relacionamento tão íntimo e gratificante.
- O casamento nos obriga a viver com outra pessoa na mais íntima união conhecida pela humanidade.
- Essa intimidade pode ser intimidante.  Somos obrigados a revelar o nosso verdadeiro eu, muitas vezes com medo de sermos rejeitados.
- Uma vez que vencemos o medo da transparência, descobrimos que não existe relação mais maravilhosa e prazerosa.
- Nessa união divina, temos a oportunidade de perdoar e amar como Deus nos ama.

1. Perdoar é uma escolha!


- O perdão é maior prova de amor no casamento.
- O perdão dá oportunidade ao outro de ser hoje quem não era ontem.
- Perdoar liberta tanto o ofensor quanto o ofendido.
Você se lembra da história da prostituta arrependida que banhava os pés de Jesus com as suas lágrimas e enxugou-os com seus cabelos (Lucas 7.36-50)? Depois que ela realizou esse ato de respeito e amor, Jesus contou a história de dois homens que deviam dinheiro a um mesmo credor.  Um devia 500 denários, e o outro apenas 50. A história revela muita coisa.
- A dívida do primeiro era enorme, impagável, não havia nenhuma possibilidade dele quitar a dívida.
- O único meio de o devedor ser livre da dívida, era receber o perdão do credor. O credor, graciosamente, tinha que cancelar a dívida.
Ao contar a história, Jesus fez a seguinte pergunta: "Qual dos homens será mais agradecido ao credor?" A resposta é óbvia - aquele que foi perdoado da maior quantia. Perdão gera o amor na sua forma mais plena. Quem muito é perdoado, muito ama.

2. Devemos perdoar ainda que os erros sejam repetitivos (Mateus 18.19-21).


- Perdão generoso, ainda que ajam faltas reincidentes, gera amor profundo e duradouro.
- Perdoar “setenta vezes sete” significa perdoar sempre.
- No casamento, determinadas infrações serão repetitivas - conte com isso!
- Alguns casam com uma lista pronta das coisas que seu cônjuge tem que fazer ou não fazer. As exigências podem levar o outro à borda da insanidade.
- Cada pessoa tem seus hábitos, alguns irritantes, que mesmo depois de casados, são persistentes, não importa o que o outro diga ou faça!
- Perdoar é essencial para o crescimento, amadurecimento e mudança do relacionamento.

3. Não contabilize erros, perdoe imediatamente (Efésios 4.26,27).


Todo casal deveria ter Efésios 4.26 gravado numa placa bem visível acima da  cama: "Não deixe o sol se por, enquanto você ainda está zangado." Ou parafraseando: "Perdoe ou perca o sono!" A mensagem é clara - não durma até esclarecer tudo o que tem  prejudicado o seu relacionamento durante o dia. O fluxo de adrenalina que alimenta a raiva os manterá acordado.

Quem adia ou deixa o perdão:


- Permite que o desejo de perdoar acabe.
- Permite que o coração endureça e permaneça fechado.
- Permite que os afazeres do dia a dia impeçam a reconciliação.
- Permite que interferências negativas.
- Permite a ação do diabo.
Quem não conversa e perdoa rapidamente - especialmente antes de o dia terminar faz dívidas enormes e em longo prazo. Ou você paga suas contas ou as faz em curto prazo ou pagará um juros altíssimo pela sua teimosia.
- Não permite os avanços do outro.
- A sua relutância acaba por incomodar o seu cônjuge que também se recusa a perguntar o que está acontecendo.
- O outro simplesmente se vira e dorme.
- Você não entende como o outro não se dá conta do que fez e fica mais zangado.
- A calma e “cara de pau” do outro é irritante.
- Você luta para conseguir dormir. Sua raiva cresce cada vez que você ouve o ronco.
- No dia seguinte você acorda sentindo-se mal.  A raiva não resolvida torna-se um ponto de apoio para o grande destruidor das famílias.
- Ao deixar de lidar com as ofensas, você deixa de agir sobre um princípio divino para agir sobre um princípio satânico.

4. O perdão sara, fortalece, e amadurece a união conjugal!


- O casamento é diferente de qualquer outro relacionamento.
- Só no casamento podemos ser forjados em uma emocional e espiritual união física.
- Falta de perdão interrompe essa unidade em todos os níveis
- Falta de perdão perturba a unidade emocional.
- Pior de tudo, rompe sua unidade espiritual.
- Vocês vão parar de ler a Bíblia e orar juntos, ou praticarão as devoções como hipócritas, fingindo estar tudo bem - quando não está!
- Jesus advertiu-nos para não oferecer oferta no altar, quando houver algo entre nós (Mateus 5.23-24).
- Paulo nos instrui a examinar a nós mesmos antes de celebrar a ceia do Senhor (I Coríntios 11.27-29).
- Esse autoexame inclui os relacionamentos horizontais em especial a relação do casamento.
- Se seu casamento está em desordem, a sua capacidade de desenvolver-se espiritualmente está em perigo.
- Leia Pedro 3:1-7. O que Pedro 3.7 afirma?
- Quando o casal não se compreende e obedece a Palavra, suas orações são impedidas.
- A unidade do casamento depende de cada parceiro. Eles perdoam continuamente para restabelecer a sua relação única.
- O ato de perdoar faz o casal experimentar a graça de Deus enquanto dá um ao outro o que Deus tem graciosamente dado a cada um.
- Perdoar é a única maneira de manter a saúde e a unidade da relação
.

5.  Aprendendo a se apaixonar de novo – a arte de manter um bom casamento!


- Quando você se casou sua primeira emoção falou mais alto.
- Tudo culminou com uma lua de mel maravilhosa.
- Romance, paixão, celebração e prazer.
- Você estava certo de que nada poderia ficar entre você e seu cônjuge.
- O romance manteve as suas emoções alteradas e o amor superou os desentendimentos, a raiva, e a dor.
- Ora, se a paixão e romance eram mais fortes do que as dificuldades.


Está claro o que precisamos fazer?


- Mantenha acesa a chama do amor. O desejo de amar deve ser mais forte do que qualquer desentendimento.
- Aprenda a perdoar e buscar a cura emocional.
- Cuidado para que expectativas irreais do casamento o façam vulnerável.
- Não espere o romance continue como se fosse uma febre - a paixão existe - mas ela vem e vai.
- Quem não é capaz de perdoar e renovar o amor fará com que o casamento torne-se emocionalmente falido, emocionalmente morto.
- A maioria dos casamentos pode sobreviver a uma grande dose de estresse externo, mas poucos casamentos sobrevivem à morte emocional.
- Perdão, reconciliação e luta pela unidade são essenciais para a manutenção de um relacionamento emocional saudável.

6. Confrontar-se com cuidado e carinho.

- Casamento exige uma relação de responsabilidade diante de Deus e do homem.
- O desejo de enfrentar um ao outro pode ser a nossa primeira linha de defesa, mas além de nos afastar um do outro, nos afastará de Deus.
- Quando um dos cônjuges nota que o outro está negligenciando as disciplinas espirituais deve motivar a mudança com delicadeza e doçura.
- Mas nunca use Deus e a Bíblia como uma marreta.
- A impaciência e a o “pavio curto” são sinais que a vida espiritual está ficando em segundo plano.
- Confronte com sensibilidade e sabedoria (Salmos 51.17, 34.18, Tiago 4.6-10).
- Não evite a confrontação quando alguma coisa que vai mal precisa ser abordada (Hebreus 3.9-13).
- Quem ama não permanece em silêncio quando o outro vive um padrão autodestrutivo ou prejudicial a sua família, ou a causa de Cristo.

7. A reconciliação é OBRIGATÓRIA!

- O perdão é necessário em todos os nossos relacionamentos - mas o confronto e reconciliação dependem das circunstâncias e do agir do Espírito Santo.
- O casamento é a exceção.  Deus ordenou a unidade do relacionamento conjugal. Ele exige que os maridos e as esposas não apenas perdoem uns aos outros, mas também tomem todas as medidas necessárias para assegurar a reconciliação!
- Em muitos relacionamentos, pode haver uma lacuna entre o perdão e a reconciliação.
- Pode haver intervalos naturais de separação. São lacunas do tempo que nos proporcionam a oportunidade de colocar nossas emoções sob controle e gastar tempo meditando sobre o assunto para receber o toque do Espírito Santo que nos levará em direção à reconciliação.
- No casamento há exigências diferentes!
- O casamento envolve viver juntos para sempre.
- I Coríntios  7.1-5 nos ensina a viver juntos e partilhar unidade física juntos em uma base regular para evitar a tentação, só abstendo-se de união por curtos períodos de tempo e apenas para o jejum e oração; e assim mesmo se os cônjuges estão de acordo.
- O casamento não é um relacionamento casual.
- Devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que haja paz entre nós (I Pedro 3.11).
- É preciso cultivar uma relação que reflita o tipo de inquebrável, união de amor que existe entre Cristo e Sua Igreja (Efésios 5.30-32).
- No casamento, a reconciliação significa estar continuamente empenhado em proximidade,  união e parceria divina.
- Haverá ocasiões quando você precisa de espaço para lidar com conflitos interiores - mas, apenas o tempo suficiente para a questão ser resolvida.
- Deus ordena que os casados se reconciliem - Faça o que for preciso para que o seu casamento se mantenha forte e saudável.
- Siga a sua verdade - não as SUAS emoções!

8. PERDÃO - Um modelo para os seus filhos.

- Seus filhos vão conviver com um mundo hostil.  Relacionar-se é dolorido.  Se eles não aprenderem a perdoar terão dificuldades irremediáveis.
- Um dos melhores presentes que você pode dar aos seus filhos é o espírito perdoador que você exemplifica e ensina.
- O casamento nos dá oportunidades diárias para incentivar e exemplificar perdão.
- Use a rivalidade entre irmãos para ajudá-los o que não significa manter um registro dos erros cometidos.
- Exija que eles peçam e recebam perdão.
- Podem fazê-lo de má vontade, mas aprenderão o que fazer em situações de conflito.

Conclusões:

- Aplicar essas verdades no meio das escaramuças das crianças é essencial, porém seu impacto é quase nada diante do seu exemplo como casal.
- Seus filhos precisam ver que vocês se amam o suficiente para perdoar sempre.
- Ao perdoar, seus filhos terão confiança e segurança para confessar erros e perdoar.
- A disposição de perdoar seu cônjuge torna-se uma ancora estável para o seu lar.
- Perdão e reconciliação são testados ao máximo entre marido e mulher.
- Confronto terá de ser abordado com o máximo cuidado.
- Não faça questão de estar certo, é a reconciliação que deve ser buscada e alcançada em sua totalidade.
- Faça o que a Bíblia diz! Confie em Deus e você vai vê-lo trabalhar.

Silmar Coelho
 é pastor; doutor em teologia e liderança pela Universidade Oral Roberts, EUA; empresário; terapeuta; conferencista internacional; e escritor de 20 livros, entre eles: ''Jamais desista'', Editora Vida e ''Transformando lágrimas em vinho'',  Editora MK


Enviado por : Almir Monteiro