sábado, 13 de abril de 2013

Sete passos para a perdição

Texto: Lucas 15:11-17

Introdução: Nesta parábola o Senhor ensina que uma vida de pecados e de egoísmo, é a separação do amor, comunhão e autoridade de Deus. O pecador ou desviado é como o filho mais jovem da parábola, que, em busca dos prazeres do pecado, desperdiça os dotes físicos, intelectuais e espirituais que Deus lhe deu, trazendo derrotas e tristezas.

O caminho para a derrota:

1. Sua exigência – “Pai dá-me” – v.12

2. Sua partida – Foi para uma terra distante – v.13

3. Sua vida no pecado - Dissipou os bens – v.13

4. Suas experiências – Quando tinha gastado tudo – v.14

5. Sua última tentativa – Tornou-se servo – v.15

6. Sua humilhação – Comida de porcos – v.16

7. Sua grande miséria – Ninguém lhe dava nada – v.16

Conclusão: Quando o ser humano busca uma vida egoísta fora dos padrões da Palavra de Deus, receberá a recompensa dos seus atos.

Um Sinal de Advertência

Texto: Genesis 27

Introdução: História de Esaú, homem que viveu uma vida carnal, mesmo tendo nascido em lar temente a Deus.

Esta é a história de Esaú

1) Seus muitos privilégios.
a) Era filho de pais tementes a Deus
b) Criou-se em lar mais piedoso do seu tempo.
c) Como primogênito, era o herdeiro natural da promessa.

2) Sua leviandade:
a) Esaú não viveu para Deus, mas para os seus próprios prazeres.
b) A Benção de Deus era para ele coisa secundária (Gn. 25:32; Hb. 12: 16,17).
c) Causou grande desgosto aos seus pais

3) Seu despertar tardio.
a) Despertou quando a bênção já havia sido dada (Gn. 27: 33 )
b) Procurou, como as virgens néscias, quando já era tarde demais.
c) Seu arrependimento era falso, porque depois quis matar o seu irmão.

Conclusão: Devemos valorizar a bênção de Deus em nossas vidas.

A restauração de Davi após a queda


Texto: 2 Samuel 12

Introdução: O caminho da restauração.

1. Seu julgamento impensado – v. 5

2. Convencido do seu pecado e culpa – v. 7-12.

3. A confissão do pecado – v. 13

4. O perdão concedido – v.13-19

5. Sua adoração na Casa de Deus – v.20

6. Ele come novamente – v. 20

7. Sua mudança de atitude – v. 21-24

8. Sua nova vitória sobre o inimigo – v. 29

Conclusão: O cair é do homem, porém, o levantar é do Senhor.

Como obter vitória sobre o sentimento de culpa


Texto: II Sam. 11:1-5

1. O arrependimento de Davi – Sal. 51:1-17
2. O Senhor garante o perdão em sua Palavra – Sal. 103:12; Miq. 7:19; Is. 1:18; Jer. 31:34; Is. 43:25; Hb. 10:16-18; I Jo. 3:15.
3. O processo envolvido – Sal. 51:1-17

A) Aceite o fato que você pecou – Sal. 51:3.


B) Tenha arrependimento e contrição verdadeira – sal. 51:16-17


C) Reconheça que não pode resolver sozinho seu próprio problema – Sal. 51:16.


D) Nos seus sentimentos de culpa e aflição, você esta procurando perdão, o seu ser procura restaurar a harmonia quebrada pelo pecado – Sal. 51:12.


E) Você ora e pede perdão a Deus – Sal. 51:7-10.


F) Quando você não consegue entender ou aceitar o perdão de Deus, ou não consegue perdoar a si mesmo, procure um conselheiro – Prov. 12:15, Tg. 5:16.


G) Quando você entende perfeitamente a natureza do perdão de Deus, você estará pronto a receber o perdão d'Ele e a alegria que vem conseqüentemente – Sal. 51:8


H) A experiência que você passou pode levá-lo para mais perto de Deus – Sal. 51:12-13.


SENTIMENTO DE CULPA
Há pelo menos cinco maneiras como você pode enfrentar o seu sentimento de culpa oriundos de pecados na sua vida (principalmente sexuais).

1. Racionalize seus sentimentos de culpa até o ponto em que você diz a si próprio que eles não existem realmente ou que são preconceitos da sociedade ou de religiosos fanáticos.
Resultado: Afastamento de Deus através da mente cauterizada


2. Desde que os sentimentos de culpa constantemente o perturbam, você os relega para o inconsciente.
Resultado: Doenças psicossomáticas vindas através do pecado não confessado.


3. Admitir que você tem sentimento de culpa, rejeitar a possibilidade de perdão e continuar odiando a si mesmo.
Resultados: Auto-estima baixa, medos, insegurança e derrotas.


4. Aceitar o seu sentimento de culpa e o pecado que o causou.
Resultado: Será criada a possibilidade de restauração.


5. Admitir que a culpa esta baseada no relacionamento quebrado entre você e Deus e procurar o perdão d'Ele.


Resultados: Vitórias, vida de qualidade e salvação.

As conseqüências do pecado

Texto: Salmos 51; 2 Samuel 12.

Introdução: O que o pecado faz com a vida de uma pessoa está descrito abaixo:

1 – Mancha o homem – Salmos 51:1-5

2 – Deixa-o infeliz – Salmos 51:8

3 – Afasta-o da presença de Deus – Salmos 51:11

4 – Entristece o Espírito Santo – Salmos 51:11

5 – Tira a paz e a alegria – Salmos 51:12

6 – Escandaliza o nome do Senhor – 2 Samuel 12:14

7 – Afeta o testemunho perante o mundo – Salmos 51:11-13

8 – Cerra a boca para o testemunho – Salmos 51:14-15

9 – Leva ao juízo – 2 Samuel 12:15-23

10 – É perdoado quando confessado honestamente – 2 Samuel 12:13

11 – Deus receberá o louvor – Salmos 51:14-18

Conclusão: O gafanhoto e lagarta talvez tenham consumindo muito dos nossos dias, e o seu coração está triste, mas Graças a Deus sempre há remédio: arrependimento, confissão, renúncia, e então uma completa restauração a favor e fartura
.

Relacionamento com Deus

1 – O que é relacionamento?
É correspondência, trato amistoso, ou convivência, relações íntimas com alguém.
Relacionamento com Deus quer dizer convivência com Ele.
É trato diário com o Senhor, tornando-se familiar essa relação de amizade (Salmo 25:14 e Nm. 12:5-8).

2 – É importante o nosso relacionamento com Deus?
Mateus 5:14 – “...Vós sois a luz do mundo”.
Romanos 13:12 – “...E revistamo-nos das armas da luz”.
Romanos 13:14 – “...Revesti-vos do Senhor Jesus”.

O cristão, no sentido individual e coletivo, é a luz do mundo. Se suas atitudes e relacionamentos não são de conformidade com a natureza de Cristo, a luz se retira, e o cristão se torna parte do problema e não da resposta para o mundo.
Cristo é a luz para nós. Sua presença habitacional em nós é a resposta para o problema básico de uma vida ou de um povo.
Daí a vital importância do nosso relacionamento com Deus, da nossa intimidade com Ele.

3 – Qual o segredo principal do relacionamento com Deus?
O segredo principal do relacionamento com o Senhor é a conversão a Deus. (Jeremias 3:22; 2 Crônicas 30:9; Neemias 1:9).
Converter é voltar ao Calvário, sempre que se fizer necessário, para que haja assim comunhão com Deus.
Nascidos de novo através da Conversão a Cristo, passamos a experimentar um relacionamento novo, de vitória com Deus – Cristocêntrico.
Relacionamento que começa, existe, permanece e termina na Cruz com a visão do Trono, para um relacionamento perfeito e eterno, na glória. Esse relacionamento nos leva para a deslumbrante glória na presença de Deus, onde nossa ânsia é satisfeita, aqui e para sempre.

Relacionamento através da Palavra

1 – A Bíblia

“Habite , ricamente em vós a Palavra de Cristo”. (Colossenses 3:16).
Como vimos, não é exagero ler demais a Palavra de Deus, mas sim uma necessidade.
Ler a Bíblia, absorver a Bíblia, ingerir a Palavra é uma ordem de Deus para nós.
Sem a Palavra não há relacionamento com Deus. Nela encontramos o próprio Deus, encontramos o nosso começo com Cristo, salvação. Com ela alimentamos o nosso relacionamento com Deus que deve ser forte e constante. Com ela haverá quebrantamento, regozijo e emoções sensibilizadas pelo Espírito Santo.
A Palavra é instrumento de restauração, de libertação, de cura para nossa alma doente. É à base de tudo.
Ela fortalece o espírito, conforta a nossa alma, fortalece a personalidade por dentro até Cristo fluir.
A Palavra não pode ser apartada do tratamento interior que o Espírito Santo faz e quer fazer em cada crente e que dura à vida inteira. Ela é remédio para nossa alma marcada pelo pecado. Ela gera paz, poder, prosperidade, alegria saúde, força, vitória (Josué 1:6-8, Prov. 4:20-23).
A ordem de Deus para Josué foi ser forte, corajoso para herdar a terra, mas apresentou o meio para essa conquista – fazer e não desviar da Palavra para que fosse bem sucedido.
E continuou: Falar constantemente, Meditar e Fazer o que a Lei ordenava para fazer Prosperar o Seu Caminho.
A nossa alma tem sede da Palavra, e ela deverá ocupar lugar central na vida da cada crente se quiser vitória.
O grande problema de muitos crentes é desprezar a Palavra, se empobrecendo espiritualmente e até sendo ponto de interrogação quanto a sua vida cristã.
Também o desvalor pela Palavra abre um espaço enorme para Satanás atacar, agir em nossa vida. Qual é a sua brecha? Tem fraquejado?
Ler a Palavra devagar, meditando, examinando (João 5:39), extraindo o seu ensino, anotando, descobrindo verdades ocultas para você. Isso significa alimentar-se da Palavra de Deus, relacionar-se com Ele.

2 – Como a Palavra deve estar em nossa vida?

A – Causando Prazer – Salmo 1:1-9 – Prazer por ela surge quando meditamos nela dia e noite, como fazia o salmista.
B – Entranhada em nós – Para que tenhamos relacionamento com Deus é preciso que sua Palavra esteja entranhada em nós e nós nela, de tal maneira que nos tornemos uma só realidade. Provérbios 4:3-6; João 15:7.
C – Como Regra de Fé Prática – A Palavra é bússola que conduz o filho de Deus até encontrar com o comandante face a face, mas precisa ser prática. Só conhecê-la e não colocá-la a valer na sua vida, de nada e nenhum valor ela tem.
D - Conhecendo o Senhor – Só conheço o Pai que tenho se meditar na Sua Palavra. Sendo bom conhecedor das Verdades Eternas.

3 – Recapitulando: O que fazer para relacionar com Deus pela Palavra?

A – Ler a Palavra - conhecer a sua verdade, conhecer a nossa regra de fé, de vida em combate por uma causa vitoriosa, eterna, obtendo informações que só ela tem para dar.
B – Meditar na Palavra – É penetrar nela, interiorizar, obtendo significado de cada parte ali contida para o meu viver, equivale alimentar-se dela.
C – Praticar a Palavra – Mateus 7:24 – Ter a Palavra de Deus, valendo para nossa vida diante de cada problema, cada sonho, cada pedido, cada alegria, cada plano.
O caminho da benção é o caminho da obediência, da prática da Palavra de Deus.
D – Memorizar a Palavra – É muito importante para tempos difíceis. Momentos em que não temos nas mãos o alimento precioso para sustentar, renovar preservar a fé.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

ILUSTRAÇÃO - A RÃ E O ESCORPIÃO


Um escorpião pediu para uma rã ajudá-lo a atravessar o rio, pois não sabia nadar.

A rã negou-se. Tinha muito medo do famoso veneno do ferrão do escorpião.

No entanto, ele argumentou com ela: Não tenha medo, Dona Rã... se eu atacar você, ambos morreremos afogados. E eu não quero morrer.

E assim a convenceu.

O escorpião subiu nas costas da rã e enquanto ela nadava ficou observando o movimento de seus músculos. Mais ou menos na metade da travessia o escorpião feriu-a com seu ferrão.

Já sentindo as dores do veneno e quase sucumbindo, a rã diz ao escorpião: "Por quê fez isso, seu louco? Agora nós dois vamos morrer".

O escorpião lhe respondeu: "Desculpe-me, não pude evitar... é a minha natureza".

sexta-feira, 5 de abril de 2013

ILUSTRAÇÃO - O BATE-BOCA DAS FERRAMENTAS


Conta-se que na carpintaria certa vez houve uma estranha assembléia. Foi um verdadeiro bate-boca pra acertar diferenças.

Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando.

O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.

Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.

A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.

Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e as ferramentas e iniciou o seu trabalho.

Utilizou justamente o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.

Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
"Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro não trabalha com os nossos defeitos, mas, sim, com as nossas qualidades, com nossos pontos fortes. Assim, proponho abandonarmos esta discussão e nos concentrarmos em tarefas construtivas".

A proposta foi aceita por unanimidade e todos se sentiram, então, uma verdadeira equipe, capaz de produzir objetos de qualidade, se unidas num mesmo proposito e nas mãos e na mente do hábil carpinteiro.

O corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros do corpo,
embora muitos, formam um só corpo...
e Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.
I Coríntios 12.12, 18

ILUSTRAÇÃO - O SEGREDO DO RELÓGIO

O colégio onde eu estudava, em menina, costumava encerrar o ano letivo com um espetáculo teatral. Eu adorava aquilo, porém nunca fora convidada para participar, o que me trazia uma secreta mágoa.

Quando fiz onze anos avisaram-me que, finalmente, ia ter um papel para representar. Fiquei felicíssima, mas esse estado de espírito durou pouco: escolheram uma colega minha para o desempenho principal. A mim coube uma ponta, de pouca importância.

Minha decepção foi imensa. Voltei para casa em pranto. Mamãe quis saber o que se passava e ouviu toda a minha história, entre lágrimas e soluços. Sem nada dizer ela foi buscar o bonito relógio de bolso de papai e colocou-o em minhas mãos e perguntou:

- O quê eu coloquei em suas mãos, filha?

- O relógio de ouro do papai, respondi.

Em seguida, mamãe abriu a parte traseira do relógio, desvendando seu mecanismo para mim, e perguntou:

- O quê você está vendo aí atrás do relógio do papai?

- Ora, mamãe, aí dentro tem um monte de rodinhas e parafusos.

- E o quê é mais importante, a parte da frente ou a parte de trás do relógio?

- As duas - respondi prontamente.

Mamãe me surpreendia, pois aquilo nada tinha a ver com o motivo do meu aborrecimento. Entretanto, calmamente ela prosseguiu:

- Este relógio tão bonito, seria absolutamente inútil se nele faltasse qualquer parte, se tivesse a parte da frente sem a detrás ou a de trás sem a da frente. Mesmo a mais insignificante das rodinhas ou o menor dos parafusos, por mais escondido que esteja, é essencial ao seu bom funcionamento.

Nós nos entrefitamos e, no seu olhar calmo e amoroso, eu compreendi tudo o que ele queria me dizer, sem que precisasse dizer mais nada.


Embora muitos,
somos um só corpo em Cristo.
Romanos 12.5

quinta-feira, 4 de abril de 2013

ILUSTRAÇÃO - VIRE A PÁGINA!

Osvaldo trabalhou muitos anos como capataz de uma fazenda em Crixás, Goiás, até conseguir economizar um dinheiro que lhe possibilitou adquirir uma boa propriedade em Araguatins.

Levou a família para lá e trabalhou mais de um ano arrumando cerca, roçando mato, cultivando a terra.

Quando ia fazer a primeira colheita, descobriu que havia sido enganado por falsários. A propriedade, de fato, não lhe pertencia. Debaixo de ameças, ele a sua família deixaram tudo para trás e voltaram a Crixás e à "estaca zero".

Osvaldo entrou em depressão. O mundo acabou para ele. A vida perdeu a graça. Ele perdeu até o ânimo para trabalhar. Entregou os pontos.

Seu antigo patrão, que gostava muito dele, convidou-o para acompanhá-lo numa viagem a Goiânia para ajudá-lo a escolher um carro.

Depois de comprar o veículo, foram ao Hospital do Câncer “Araújo Jorge”.

Osvaldo não entendeu muito bem o que estavam fazendo ali, mas ficou sentado na sala de espera, ao lado do seu amigo, observando todo aquele sofrimento, dor, lágrimas, desespero.

Homens e mulheres, velhos e crianças, ricos e pobres, gente feia e gente bonita; todos padecendo.

Nenhum dos dois disse nada. Não foi preciso.

Imediatamente, a depressão de Osvaldo foi-se indo embora, pois não se tratava de uma doença, apenas de uma profunda tristeza por ter sido enganado. Mas, ali, em meio à todo aquele sofrimento, o capataz compreendeu que apesar de ter perdido tempo, dinheiro e esperança, ele e sua família continuavam vivos e com saúde.

Osvaldo decidiu virar aquela página de sua vida, agradeceu a Deus e voltou a trabalhar.


Tem compaixão de mim, ó Senhor,
porque estou angustiado;
consumidos estão de tristeza os meus olhos,
a minha alma e o meu corpo.
Salmo 31-9

ILUSTRAÇÃO - A APOSTA

Um sujeito apostou com seus amigos que, apesar do gelo e da neve, seria capaz de sobreviver por toda uma noite em uma montanha próxima. Levou um livro e uma vela, e passou a noite sentado, exposto ao um frio que jamais havia experimentado.

Pela manhã, mais morto do que vivo, cobrou o pagamento da aposta, mas eles o interpelaram:

- Não teve nada, nada mesmo, para se aquecer?
- Nada - respondeu.
- Nem mesmo uma vela? - continuaram.
- Sim, levei uma vela.
- Então, perdeu a aposta - gritou um deles, ao som das risadas dos demais.

Alguns meses depois o sujeito convidou os mesmos amigos para jantar em sua casa.

Na sala de estar, eles aguardavam que a refeição fosse servida, mas as horas foram se passando, e nada. Quando começaram a resmungar pela demora, ele os convidou a ir à cozinha, onde lhes mostrou uma enorme panela cheia de água e, bem embaixo dela, uma vela acesa. A água nem estava morna. Então, comentou com frieza e indiferença:

- Ainda não está pronto. Não sei por qual motivo, afinal, a vela está aí acesa desde ontem.

"Ele acendeu a vela da vingança, mas apagou para sempre a chama de uma grande amizade".

Amado, não imites o mal, mas o bem.
III João 1.11

ILUSTRAÇÃO - GUERRA DE CARVÃO

O menino chega em casa bufando de raiva de um colega da escola que o humilhou na frente de seus amigos.

Em vão seu pai tenta acalmá-lo. Percebendo, então, que ele precisa "botar pra fora" sua raiva, o pai propõe-lhe uma forma alternativa de vingança:

- Vê aquela camiseta branca no varal, filho? Pois, bem, imagine que aquela camiseta é menino que te aborreceu. Pegue aqui neste saco alguns pedaços de carvão e atire bem no peito dele. Vamos ver quantas vezes você é capaz de acertá-lo, até que sua raiva passe.

A coisa toda pareceu-lhe boba, mas ele aceitou, afinal de contas seu pai estava do seu lado.

Errou algumas, acertou outras, mas atirou até a última pedra de carvão que havia no saco. No fim o pai perguntou-lhe:

- E aí, filhão, como se sente?
- Cansado, disse ele sorrindo, mas, em compensação, olha só como ficou a camiseta!

O pai, então, convida-o a entrar e o coloca diante de um espelho. O menino leva um susto ao ver o quanto ficou sujo ao manusear o carvão, e o pai lhe diz:

- Assim é a vingança filho, você sempre acabará ficando sujo enquanto estiver atacando a pessoa que odeia. Perdoar é melhor!



Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas.

Mateus 6.14-15

A Necessidade de se Purificar Diariamente


“Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal, e a iniquidade não podes contemplar. Por que olhas para os que procedem aleivosamente, e te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo do que ele?” (Hc 1.13).

“Porque tu não és um Deus que tenha prazer na iniquidade, nem contigo habitará o mal.
Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade.” (Sl 5.4,5).

A beleza espiritual da alma consiste em sua conformidade com Deus. A santidade e conformidade com Deus são a honra de nossas almas. Por isso tudo o que está em nós e que é contrário a Deus suja a alma e a torna desprovida desta beleza espiritual pela falta de conformidade com Deus. Como Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, não é de admirar o quanto Ele detesta o pecado, porque foi o pecado que desfigurou esta imagem e semelhança. E o modo de agradarmos a Deus deve incluir portanto, que também detestemos o pecado tanto quanto Ele o detesta.

E se por natureza nós estamos completamente sujos por causa do pecado, quem pode tirar uma coisa limpa do que está inteiramente sujo?

Não admira portanto que mesmo no caso de cristãos, e no melhor deles, pode ser vista uma assumida carnalidade, pelo retorno ao domínio de uma mente carnal, caso este venha a negligenciar a necessidade da santificação diária, por um abandono dos hábitos que conduzem a esta santificação, como a oração, a meditação na Palavra, o autoexame com vistas à confissão de pecados e arrependimento, o louvor e a adoração, a comunhão dos santos, a vigilância, a diligência e a mortificação de pecados.

Consequentemente é para todos os momentos da vida a advertência do apóstolo para que nos limpemos a nós mesmos de todas as poluições da carne e do espírito (2 Cor 7:1), porque há pecados que são internos e espirituais, como orgulho, amor-próprio, cobiça, incredulidade, e toda a poluição é resultante deles, e há também pecados carnais e sensuais, como gula, cobiça, impureza sexual etc.

Assim, tudo o que houver de bom em qualquer homem terá sido proveniente de Deus que é a fonte de todo o bem, porque há no homem uma fonte de tudo o que é mau, que é o seu próprio coração do qual procede toda a sorte de males.

“ Mas, o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem.
Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.” (Mt 15.18, 19).