domingo, 16 de abril de 2017

Orando até receber


Salmo 55.17
Elizabeth Dabney é uma irmã de cor cujo propósito principal na vida é a oração. Quando dorme um pouco, é para restaurar suas forças para retomar suas vigílias de noite e de dia, orando e esperando em Deus. Ela se limita a uma refeição simples por dia.
Nunca se envolve em conversas levianas com quem quer que seja. Geralmente chega discretamente nas reuniões uma hora antes do início, e começa a orar.
Quando a reunião termina, ela sai de fininho para seu quarto, onde inicia seu verdadeiro ministério de intercessão em favor da libertação das almas, continuando noite adentro até a madrugada.
Numa entrevista, a irmã Dabney revelou como entrou neste trabalho eficaz para Deus e as almas perdidas. Seu marido é um pastor, que foi enviado de uma igreja próspera em Filadélfia para um trabalho no meio de pessoas carentes.
No primeiro culto, não apareceu ninguém além deles próprios. Ela viu que seria um trabalho difícil, pois estavam localizados na parte mais perversa da cidade, e compreendeu que nada além de oração traria qualquer tipo de impacto na situação.
Ela determinou que se entregaria à oração. Fez um voto a Deus, que se Ele enviasse pecadores àquele lugar e os salvasse, ela se dedicaria à oração durante três dias e três noites por semana na missão, por três anos.
Durante dois destes três anos, comprometeu-se a jejuar também. Quando falou sobre isto com seu marido, a princípio ele não quis que ela ficasse sozinha na missão durante três dias e três noites por semana. Mas o Senhor lhe mostrou que isto vinha da parte Dele.
Logo que esta esposa começou a orar sozinha na missão do seu marido, Deus começou a operar. Os pecadores chegavam, e logo o salão estava repleto de pessoas. Seu marido lhe pediu para orar em favor de um lugar maior.
Deus fez com que um comerciante desocupasse um prédio maior e melhor do outro lado da rua para poder cedê-lo a eles. À medida que a irmã Dabney continuava orando, este prédio também ficou pequeno.
Outra vez, o marido pediu para orar por um lugar maior. Ela orou, e Deus lhes deu um excelente templo numa avenida no mesmo bairro. Os cultos estavam sempre lotados, e pessoas eram libertas do pecado, e multidões de crentes batizadas no Espírito.
Num dia de manhã, na porta do templo, quando ela estava entrando para cumprir seu compromisso de oração, o Senhor a encontrou e disse: “Vá para casa. Mas ela não queria ir para casa. Queria orar.
Então o Senhor perguntou-lhe se sabia que dia era. Ela sentiu um impulso de abrir a bolsa e ler seu voto. Ela descobriu que estava fazendo exatamente três anos que assumira este compromisso com Deus. Na hora, ela quis entrar no templo e adorar, mas o Senhor lhe disse novamente: “Vá para casa”. Ela obedeceu. Sua alma exultava na presença Dele. E então Ele lhe disse: “Vá para o porão”. Ela tinha medo do porão escuro, e hesitou. Disse para Deus: ”Senhor, se vais me levar para a glória, primeiro deixa-me ver meu marido e filho”.
Estava com medo de que o Senhor a fosse levar embora no meio de toda esta celebração. Mas colocou sapatos novos, e foi ao porão. Ao invés de escuridão, ela encontrou uma maravilhosa iluminação.
Então, o Senhor lhe falou novamente, dizendo: “Você orou até encontrar a resposta. Agora vim para abençoá-la”. Do teto uma fonte parecia jorrar água viva. Esta água subia cada vez mais alto, até que a cobriu. O gozo e a presença do Senhor lhe foram tão gloriosamente manifestos, que começou a dançar. O Senhor lhe disse que aonde quer que ela fosse e orasse, Ele libertaria pecadores dos seus pecados, e encheria os crentes com o Espírito Santo.
Ela dançou até furar os saltos e as pontas dos seus sapatos novinhos. Isto aconteceu há alguns anos, e Deus cumpriu Sua palavra. Aonde quer que a irmã Dabney vá, ela se dedica à oração, e pecadores são libertos, e crentes são batizados com o Espírito Santo e com fogo. Ela não prega, mas só aconselha a santos e pecadores, que busquem ao Senhor até que O encontrem.
A capacidade de alguém para ficar com Deus no lugar secreto de oração será a medida da sua capacidade de ficar com Deus quando estiver lá fora no lugar público de atividade.

Velhinha sábia!


Uma senhora muito pobre telefonou para um programa de rádio pedindo ajuda.
Um bruxo, que ouvia o programa, resolveu pregar-lhe uma peça. Telefonou para a rádio e obteve seu endereço.

Chamou seus “secretários” e ordenou-lhes que fizesse uma grande compra e levassem para a mulher, com a seguinte orientação: Quando ela perguntar quem a estava presenteando, eles deveriam responder o diabo.

Eles foram e a mulher os recebeu com alegria e foi logo guardando os alimentos na sua prateleira, + ñ perguntou quem lhe havia enviando.

Os “secretários” do bruxo, sem saber o que deveriam fazer, provocaram a pergunta: – A senhora não quer saber quem lhe enviou estas coisas?

A mulher, na maior simplicidade da sua fé, respondeu:

– Não, meu filho.

Não é preciso. Quando Deus manda, ate o diabo obedece!

Passarinho dormindo no fio


Você jia viu um passarinho dormindo num fio, sem cair?
Como é que ele consegue isso?
Se nós tentássemos dormir assim, certamente cairíamos.
O segredo está nos tendões das pernas do passarinho. Eles são construídos de forma que, quando o joelho está dobrado, o pezinho segura firmemente qualquer coisa.
Os pés não irão soltar aquela coisa até que ele desdobre o joelho para voar.
O joelho dobrado é o que dá ao passarinho a força para segurar qualquer coisa.
Que maravilhoso é o nosso Deus Criador, não?
Nós também quando estamos de joelhos diante do Senhor, nos tornamos verdadeiros GIGANTES.
Joelhos dobrados em oração… Eis o segredo da FORÇA e da VITÓRIA.

Um Pai Perfeito


"Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus" Mateus 5:48.

Muitas vezes nos esquecemos, diante das lutas espirituais e adversidades desta vida, de quanto nosso Deus é bom! Ele não somente é um Deus presente, mas um Pai presente! Jesus, por diversas vezes, diz aos discípulos "vosso Pai", referindo-se ao modo como Deus se vê em relação a nós. Ele, o Todo Poderoso de Israel, se vê como Nosso Pai, e Ele quer que nos vejamos como Seus filhos! Ele mostra sua Paternidade de diversas formas, seja pela Sua Bondade para conosco, Seu Amor incomparável ou Sua Benignidade que nos leva ao arrependimento.

Ele deseja que todos os homens sejam salvos, pois Ele quer Seus filhos consigo! Deus anseia por nós como um Pai que espera seus filhos retornarem de uma terra estrangeira, aguardando com todo seu amor a cada um de nós. Ele não se esquece dos filhos que tem, mas continuamente ampara, afaga e ajuda todos os que Nele confiam. Quando vê uma lágrima de tristeza, Ele vem com a alegria; quando olha nossa fraqueza, Ele nos cinge de força; quando nos vê caídos estica Sua mão e nos coloca em pé.

Onde se veria um Pai assim? Seria Ele comparado a algum pai terreno? Poderia Seu amor ser igualado a algum amor humano? Por isso diz Jesus: "E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus" Mateus 23:9. Ele é nosso verdadeiro Pai, nosso verdadeiro Amigo! Indescritível é a alegria de conhecer e mergulhar no oceano do amor de Deus, que está manifesto em Cristo Jesus Nosso Senhor!

Quem daria sua vida por amor de nós? O que valemos para receber tamanha graça? Amamos a ponto de ser assim amados por Deus, o Pai? Não, mas como está escrito: "Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores" Romanos 5:8. Nós não O amávamos, mas desrespeitávamos e desafiávamos. Mesmo assim Jesus morreu por nós, obedecendo ao Pai. Creiam no que digo: um pai pode morrer pelos seus filhos, mas muito mais difícil seria para ele dar a vida de um filho pelo outro! Posso dizer que, talvez, seja impossível a um pai fazer tal escolha! Como ele escolheria entre a mão esquerda e a direita? Como poderia dar a vida de um filho obediente por um desobediente e insensato? Conseguem perceber o que quero mostrar?

Estão vendo o que eu vejo? Um Pai que deu ordem a seu Filho Unigênito, que sempre esteve em seu seio, como companheiro inseparável, em tudo obediente, em tudo perfeito, mais sublime do que os céus, para descer em forma humana, padecendo como homem, para morrer em lugar de rebeldes e contradizentes pecadores, a fim de que estes se tornassem participantes da bondade e amor de Deus, como filhos! Onde se vê um amor tão grande? Haveria um Pai como esse?

Olhe para sua luta, agora olhe para Seu Pai! Se Ele escolheu dar Seu Filho Unigênito por você, tornando Jesus o Primogênito entre muitos irmãos, pela cruz, não poderá libertá-lo das garras das trevas e da multidão de inimigos que se levantam como gafanhotos contra ti? Certamente Ele o fará, se você voltar sua atenção para Ele. Você já confessou o Seu Nome? Você já declarou a Jesus como seu Único e Suficiente Salvador? Você já se arrependeu daquilo que te afastou de seu Pai? Faça isso e veja o livramento que o Deus Pai te dará! Olhe para Cristo, veja o Pai por meio Dele, creia Nele e Ele te responderá, te erguerá, livrará e exaltará! Ele é amor e quer dar amor a Seus filhos, portanto, corra para Ele hoje!

Um Pai assim jamais deixará a nenhum dos seus filhos. Aba Pai!

Que Deus os abençoe em Nome de Jesus Cristo!

sábado, 15 de abril de 2017

Deus deseja que sejamos ricos. Aqui está a prova:



Você pode não acreditar, mas a Bíblia diz claramente que os cristãos têm direito a riqueza. Dúvida?
Nas Escrituras, encontramos varias menções da riqueza divina concedida aos homens. Veja só:
  • Deus deseja que saibamos “quais são as riquezas da glória da sua herança” (Ef. 1.18)
  • Deus planeja mostrar “a suprema riqueza da sua graça” (Ef 2.7)
  • Paulo pregava acerca das “riquezas insondáveis de Cristo” (Ef 3.8)
  • Deus nos abençoa de acordo com as “riquezas da sua glória” (Ef 3.16)
  • Todas as nossas necessidades são supridas segundo a “riqueza na glória em Cristo” (Filipenses 4.19)
Pois bem, quais riquezas são essas? E como podemos recebê-las?
A FONTE DA RIQUEZA É JESUS CRISTO
Essas riquezas mencionadas acima seriam, talvez, uma conta bancária cheia e transbordante? Não. São riquezas superiores ao dinheiro impresso na Casa da Moeda! Veja o que Paulo escreveu aos Efésios:
“Nele temos a redenção, o perdão dos nossos pecados pelo seu sangue, segundo a riqueza da sua graça” (Ef 1.7)
Ou seja: a riqueza da graça de Deus se expressa no eterno perdão dos nossos pecados e na salvação das nossas almas!  Por isso, as riquezas divinas não podem ser roubadas, perdidas ou corrompidas. São garantidas para todos que confessam seus pecados e confiam em Jesus Cristo.
Existe riqueza maior do que ter um relacionamento com o Salvador? O dinheiro impresso pelos bancos nacionais ou o ouro descoberto em minas não se pode comparar com a preciosidade de ser resgatado por Jesus Cristo! Assim diz o apóstolo Pedro:
Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo…” (1Pe 1.18,19)
Sim, Jesus Cristo, o Filho de Deus, tomou forma de homem, viveu entre nós, foi obediente à vontade de Deus até a morte de cruz, para que pudéssemos conhecer a riqueza da salvação, perdão e regeneração. Paulo disse aos corintios:
“Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis.” 2Co 8.9
Tendo Jesus Cristo como Salvador, somos abençoados com a maior benção de todas: um relacionamento com o Deus que nos criou!
A GRAÇA DE DEUS É RICA PARA CONOSCO
Quando falamos da graça de Deus, estamos nos referindo às expressões de seus atributos para conosco, atributos tais como a compaixão, bondade e misericórdia. São expressões de Si mesmo, e não são superficiais. São profundas e significantes, e testemunham de quem Deus é.
Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus. (Ef 2.7)
Deseja conhecer os atributos de Deus? Em Jesus Cristo “temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus” (Rm 5.2)
RIQUEZA FINANCEIRA É INCERTA
E a riqueza financeira? Não devemos ser todos ricos? Não. Antes, devemos todos ser contentes com a suficiência que encontramos em Jesus Cristo.
Paulo aconselha a Timóteo: “Devemos estar satisfeitos se tivermos alimento e roupa” (1Tm 6.7). E ainda adverte: “Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos loucos e nocivos, que afundam os homens na ruína e na desgraça. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males…” (1Tm 6.10).
É verdade que muitos cristãos podem encontrar tanto a pobreza quanto a riqueza durante suas vidas terrenas. O próprio apóstolo Paulo dizia, “Tenho experiência diante de qualquer circunstância e em todas as coisas, tanto na fartura como na fome; tendo muito ou enfrentando escassez” (Filipenses 4.12). E assim aprendeu “a estar satisfeito em todas as circunstâncias em que me encontre” (Filipenses 4.11).
Assim como tudo neste mundo, as riquezas são incertas. O homem que depositar sua fé nelas será abalado e frustrado.
“[Não] ponham a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para delas gozarmos;” 1 Tim 6.17
Que possamos nos contentar com as riquezas que temos em Jesus Cristo!

Contentamento e gratidão: o que pedimos nem sempre combina com o que recebemos de Deus

Texto básico: Hebreus 12. 1-13
Textos de apoio– Salmo 73
– Provérbios 4. 23
– Habacuque 3. 17-19
– Filipenses 4. 10-13
– Hebreus 13. 5-6
– Tiago 1. 2-4

Introdução

Desenvolver um sentimento de contentamento diante das limitações e desventuras da vida cotidiana é um desafio considerável para qualquer ser humano. Dar um passo além, permitindo que este sentimento amadureça até se transformar em um senso de gratidão, parece então uma barreira quase intransponível. Parece.
Mas é nesta direção que os discípulos de Cristo são convidados a caminhar, reconhecendo que as lutas e tristezas que acompanham nossa peregrinação existencial carregam em si um sagrado potencial – o potencial de nos fazerem crescer, de nos fazerem mais santos, de nos fazerem, enfim, mais parecidos com nosso Mestre.
Esse reconhecimento nunca foi fácil. Por isso, o(a) autor(a) da Carta aos Hebreus fez questão de lembrá-los sobre a importância de reconhecerem o valor pedagógico da disciplina de Deus, que se manifesta muitas vezes por meio de sofrimentos e aparentes derrotas.  Uma multidão de servos de Deus passaram e tem passado por esta disciplina, ao longo da história da Igreja, e eles são um testemunho vivo de que vale à pena o esforço para completar nossa maratona espiritual (Hebreus 12. 1). Temos nos sentido desanimados diante das lutas e dos nossos aparentes fracassos pessoais e comunitários? Costumamos valorizar o longo e vasto “memorial” histórico ao qual temos acesso por meio da tradição cristã? Como isso pode nos ajudar a ter passos mais firmes na “corrida que nos é proposta”?

Para entender o que a Bíblia fala

  1. Alguém tem sido, para você, um exemplo de paciência e perseverança? Por que? Agradeça a Deus por esta pessoa.
  2. Qual é a importância de mantermos nossos olhos “fixos” em Jesus (vv. 2-3), enquanto nos mantemos na “corrida que nos é proposta”?
  3. A qual “disciplina” dos hebreus você acha que o autor da carta está se referindo (vv. 3-4, 7, 11. 35-38)?
  4. Como os benefícios da disciplina de Deus, citados nos vv. 10-12, podem nos ajudar a responder positivamente às “disciplinas” que enfrentamos em nossa “maratona espiritual”? Indo mais além, até, é possível ultrapassarmos a “mera” resignação e alcançarmos o estágio da gratidão diante desta “ação disciplinadora”? Como?

Hora de Avançar

Os atos de bondade de Deus… podem não ser exatamente aquilo que pedimos. Ele deseja não apenas melhorar a nossa vida, mas também redimi-la. Não quer nos agradar com presentes perecíveis, mas com a graça incessante. Não se propõe a aumentar os nossos bens, mas a nossa fé. Não nos livra de todos os desertos, mas os atravessa conosco. Não nos dá glória, mas humildade. Não nos tira do mundo, mas nos livra do mal. (Ronaldo Lidório) 

Para pensar

S. Lewis escreveu que “o sofrimento insiste em que nos ocupemos dele”. Segundo ele, “Deus sussurra nos nossos prazeres, na nossa conversa e por meio da nossa consciência, mas grita por meio do sofrimento”. E conclui que o sofrimento “é o megafone de Deus para despertar um mundo surdo”.
Seria correto, então, procurarmos ou mesmo desejarmos o sofrimento, como se agora fôssemos chamados a flertar com o “masoquismo”? Ou, então, imaginarmos que Deus poderia abrigar traços de “sadismo”? As perguntas são retóricas, mas a reflexão sobre elas não será perda de tempo.

O que disseram

A felicidade e a segurança estáveis que todos almejamos, Deus a retém de nós pela própria natureza do mundo; mas alegria, prazer e diversão, ele espalhou por toda parte. Jamais estamos completamente seguros, porém temos muita alegria e alguma euforia. E não é difícil saber por quê. A segurança que desejamos nos ensinaria a descansar o nosso coração neste mundo e seria um obstáculo à nossa volta a Deus. […] Nosso Pai pode até nos dar um alento por meio de algumas estalagens ou pousadas agradáveis ao longo da estrada, mas jamais nos encorajaria a confundi-las com o nosso lar.  (C. S. Lewis, O Problema do Sofrimento)   

Para responder

  1. Segundo o v. 1, devemos “deixar de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que se agarra firmemente em nós” (NTLH) e continuar a correr a nossa maratona da fé, “sem desanimar”. Que obstáculos e embaraços você tem enfrentado em sua caminhada? Como você tem respondido à “disciplina de Deus” nestas áreas?
  2. Uma das maneiras de recebermos uma “santa disciplina” é termos alguns amigos confiáveis que representem um grupo para “prestação de contas” sobre a nossa vida e caminhada. Você participa de um grupo assim? Se não, que atitudes práticas você poderia tomar a partir de hoje para criar um “espaço-oportunidade” desta natureza em sua vida?

Eu e Deus

Muitas vezes ajo como se Tu não fosses visível o suficiente, audível o suficiente, tangível o suficiente.[…] Ó querido Jesus, por que não posso simplesmente confiar em Ti e nas muitas formas pelas quais Tu já me mostrastes Teu amor?[…] Quem teve pais, amigos e professores que irradiavam Tua afeição e cuidado? Eu tive! Quem teve muitas oportunidades de conhecer- -Te melhor e amar-Te mais? Eu tive! E, no entanto, continuo amuado e duvidoso, dizendo: “Se não puser a minha mão no Seu lado, não crerei”.  (Henri Nouwen, Meditações e reflexões, Danprewan, 2003)  
Autor do estudo: Reinaldo Percinotto Júnior
Este estudo bíblico foi desenvolvido a partir do artigo “Corações quebrantados para o verdadeiro louvor“, de Ronaldo Lidório, publicado na edição 364 da revista Ultimato.

Abraço GG

Uma moça fazia serviços voluntários em um brechó de um hospital. Certo dia entrou na loja uma senhora obesa. A moça conhecia bem o estoque daquele dia e sabia que não tinha nada para o tamanho dela.
Ficou muito apreensiva e constrangida com aquela situação, vendo a senhora percorrer as araras em busca de algo que a jovem sabia que ela não encontraria.
Cheia de empatia, ficou pensando num jeito de fazer com que ela não se sentisse mal, excluída, humilhada. Então, elevou seus pensamentos a Deus e lhe pediu sabedoria para conduzir a situação.
Logo a seguir a mulher se dirigiu à jovem atendente e disse, com tristeza:– “É, não tem nada grande, não é?”.
E a jovem, que até aquele momento não sabia o que dizer, simplesmente abriu os braços de uma ponta a outra e lhe respondeu: 
– “Quem disse que não? Claro que tem! Olha só o tamanho desse abraço!”.
E a abraçou com muito carinho. A mulher então se entregou àquele abraço acolhedor e deixou-se tomar pelas lágrimas:– “Há quanto tempo que ninguém me dava um abraço tão gostoso como esse. Não encontrei o que vim buscar, mas encontrei muito mais do que procurava”.
“E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada. Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte. Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa” –  Tiago 1.5-7.
Quando nos preocupamos com o próximo, Deus sempre nos dá uma dose extra de sabedoria.

sábado, 27 de abril de 2013

Orientação para a estrada adiante.


Ocupe-se com a natureza de Deus,não com o tamanho dos seus próprios bíceps...A pergunta fundamental na sua vida não é:"Quanto eu sou forte?", mas Quão forte Deus é?".


Foi o que Deus ordenou a Moisés. Lembra-se da conversa diante da sarça ardente? O tom foi determinado na primeira sentença. "[...] Tire as sandálias dos pés, pois o lugar em que você está é terra santa" (Êx 3:5). Com essas 15 palavras Moisés foi matriculado num curso sobre Deus. Imediatamente os papeis são definidos. Deus é santo. Se aproximar dEle por menor que seja a distância é ser pretensioso demais...Não devemos gastar tempo convencendo Moisés do que ele é capaz de fazer, mas gastar tempo explicando a Moisés o que Deus é capaz de fazer. Nós tendemos ao oposto. Explicaríamos a Moisés que ele é o cara ideal para retornar ao Egito... Lembraríamos que ele é a pessoa mais indicada para viajar pelo deserto... Empreenderíamos nosso tempo em revisar o currículo de Moisés e lhe mostrar a sua força.


Deus, entretanto, não age assim. Ele não leva em conta a força de Moisés. Não o estimula nem da tapinhas nas costas, nem o recruta com palavras, elas são usadas para revelar a Moisés o seu Poder. Não devemos focar a força de Moisés nem a nossa, devemos focar a força de Deus. Ele pode tudo, Creia!

Max Lucado

Vença o Medo


Texto: Salmo 46:1-11 “Aquietai-vos, e sabeis que eu Sou Deus”

Introdução: O retrato de um mundo de incredulidade. As pessoas crêem naquilo que querem crer e não na verdade.

A fé gera vitória.
“Sem fé é impossível agradar a Deus” – Hebreus 11:6

O medo gera escravidão e derrota.
Incredulidade – Medo de mudanças, medo de perdas de valores e bens
Timidez – Medo de frustração ou decepção



As conseqüências do medo:
1 – Nm 13: 30-33 - Perda das bênçãos por não crer na Palavra de Deus.
Por olhar somente as circunstâncias e não as promessas de Deus.

2 – Mt 14:30 - Perda da estabilidade, quando o nosso caminhar pode ser interrompido pela dúvida, vide Pedro caminhando sobre as ondas.

3 – Ex 3:11 - Acostumar-se ao deserto, quando é tempo de caminhar e cumprir a nossa missão. Moisés sentia medo de frustrar-se no seu intento de libertar o povo, pois da primeira vez não dera certo, quando quis cumprir sua missão através das próprias forças.

4 – Jo 11:39-45 - Medo de frustrar-se levou Marta a dizer: “Senhor, já cheira mal, pois já é de quatro dias.”; quando Jesus disse: “Tirai a pedra”. E Ele falou novamente: “Se creres verás a Glória de Deus”. O medo da frustração era maior que a possibilidade da alegria do retorno de Lázaro, seu irmão.

5 – Ap 21:8 – A timidez, medo ou covardia pode levar a perda da salvação, por não cumprirmos a missão que nos foi outorgada.

Vide Abraão, um homem que venceu o medo e conquistou pela fé as promessas.
- O chamado e a promessa – Gn 12:1-3
- O cuidado – Gn 15:1
- O medo do fracasso. Gn 15:2-3
- O encorajamento – Deus mudou a visão de derrota para vitória (ver pela fé os descendentes) Gn 15:5
- A confirmação da promessa – Gn 17:1-4; 18:14
- O cumprimento da promessa – Gn 21:1-3

Conclusão: A palavra do Senhor diz: Não temais, pois Ele sabe que o medo rouba dos seus filhos as oportunidades de vitórias e tem sido muito explorado pelo nosso adversário.


Pois o medo é falta de fé e, falta de fé é pecado e o pecado nos afasta de Deus, nos aproximando das trevas – Rm 14:23b.

A Cura do Paralítico de Cafarnaum

Texto: Marcos 2:1-12

Introdução: A fama de Jesus percorria o país inteiro. Também os amigos do paralítico ouviram falar do Senhor e se prontificaram a levá-lo até Ele.

I. O Paralítico
a) Estava totalmente desamparado e não podia ir sozinho.
b) Era completamente dependente e foi carregado por seus amigos.
c) Estava interiormente e exteriormente na miséria – v.5

II. Os amigos do Paralítico
a) Eram cheios de amor fraternal
b) Tiveram grande fé
c) Estavam em quatro, um sozinho não conseguiria nada.
d) Eram em seu amor, criativos e incansáveis – v.4

III. O Grande Redentor
a) Ao primeiro olhar viu a fé dos carregadores – v.5
b) Depois olhou o enfermo – v.5
c) A fala amorosa de Jesus: “Meu filho” – v.5
d) Seu maior ato de amor: O perdão dos pecados – v.5
e) A palavra poderosa de Jesus: “Levanta-te e anda” – v.11

IV. A Multidão Perplexa
Aquele que foi trazido carregado por quatro homens, agora carregava a sua própria cama!

Conclusão: O perdão dos pecados traz vida e nova força para o serviço. – Ef 2:5,6; Jo 11:43,44; At 3:7,8; Rm 6:1-4; Its 2:9.

A Lei do plantar e colher


I – Plantar e colher – lei universal – Gl. 6:7-8; Gn. 1:11; Gn. 8:22

Esta lei opera positiva e negativamente:

1 – Se plantarmos coisas boas,, colheremos coisas boas;
2 – Se plantarmos coisas ruins, colheremos coisas ruins;
3 – Nós estamos plantando em todo tempo;
4 – Tudo o que nós fazemos são sementes;

a – Palavras
b – Pensamentos
c – Dinheiro
d – Atitudes

5 – Iremos colher de acordo com que plantarmos;
6 – Tudo começa com uma semente.

II – Semente para o mal – “...o que semeia da carne, da carne colherá a corrupção...” Gl. 6:8.

Plantando para o pecado;

1 – Atitudes de derrota, sementes de medo;
2 – Semeando palavras negativas na mente de seus filhos, ou cônjuge.

Muitas pessoas sonham em ter um lar feliz, mas em todo tempo estão semeando amargura, grosserias, ofensas, etc. Estão semeando o fracasso em seu casamento – Jó 4:8; Os. 8:7; Pv. 22:8.

III – Semeando no Espírito – “... O que semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna...” Gl. 6:8.

A – Semeando para o seu lar
1 – Quando plantamos atitudes de compreensão, amor, perdão e bondade, Deus é quem se responsabiliza em dar a colheita.
2 – Para você plantar algo em seu cônjuge pode parecer difícil, mas olhe para recompensa. Você certamente colherá.

B – Semeando para o seu ministério
1 – Consagração, jejum, oração, tempo com a Palavra, e obediência irrestrita a Deus, são sementes que podemos plantar em nossos ministérios. Não se recebe unção, dons espirituais e revelação da Palavra sem isso!
2 - Envolver-se com a obra e com o povo de Deus é também uma semente para colher aceitação ao seu ministério.

Há aqueles que querem crescer no ministério, mas não querem se envolver com a obra de Deus. Os tais colhem o isolamento.

C – Semeando para a vida financeira
1 - Deus quer que sejamos prósperos;
2 – A prosperidade não se opera automaticamente;
3 – É preciso seguir as leis da prosperidade;
4 – Muitos, quando tem um pouco de dinheiro na mão, gastam tudo;
5 – Aprenda esta lição; NÃO COMA SUAS SEMENTES!!! Você semeia antes de colher e não depois.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Como identificar um falso profeta


É comum os falsos evangelistas comoverem seu público com táticas, estratégias de auditório, recursos neurolinguísticos  porém sem nunca usarem o texto bíblico (ou quando usam, adaptam aos seus próprios interesses).
Estas “criaturas” sempre enfatizam o visível, palpável e material. Andam movidos pelo meio de se chegar a algo e não pelos princípios. Eles sentem, por exemplo, alegria em profecias, línguas estranhas, mas estranhamente não têm o mesmo entusiasmo quando na conversão de um pecador.
São indícios estranhos, concorda? Mas vamos direto aos 5 pontos:


1) O que o falso profeta fala pode se cumprir, porém, ele conduzirá os fieis a práticas não-bíblicas [Dt 13.1-3] - Lembremos que esta observação é super relevante: não é a “profecia” que se cumpre ou não, mas o que mais importa ele está ensinando ao seu rebanho. Quando Cristo diz que é a videira verdadeira (Jo 15.1-5), certamente deve haver outras falsas, visto que as folhas (dons) não são determinantes para se constatar a veracidade, mas a raiz (ensino da Palavra).

2) O falso profeta certamente acrescentará novos ensinos a Palavra de Deus [Dt 18.20] - Vejam como alguns pregadores televisivos andam inovando e acrescentando doutrinas (“Unção Financeira dos últimos dias”, “Medida Extra”, “Unção da Meia”, “Desafio da Fé”, “Fogueira Santa, etc.) e tire suas conclusões.

3) O falso profeta tem aparência de ovelha [Mt 7.15]  - E realmente essa aparência convence, cativa, e aprisiona muitos fracos em seu cativeiro religioso. Os fieis sentem-se presos emocionalmente, devedores de dízimos, ofertas (a ele), e possuem uma gratidão exagerada, colocando o tal líder como uma espécie de “ungido privilegiado” cujo poder e orações são hiper-inspiradas pelo divino (um tipo de segundo intercessor). Geralmente ele é o centro da idolatria na vida dos fieis. “É Deus no céu e o seu pastor na terra”.

4) O falso profeta irá procurar fazer as mesmas coisas que Cristo fez, como se possuísse a mesma condição e posição [Mt 24.4,5,24] – Com certeza não é difícil localizar algum desse por aí que se diz ser o próprio Cristo em pessoa, ou talvez, que tente demonstrar que tem a mesma autoridade, domínio e poder sobre as pessoas e sobre o mundo.

5) O falso profeta usará “sinais” que servirão de engano para arrebatar o povo [2 Ts 2.3-9] – O interessante é notar que tais sinais também acompanharão as curas e milagres, contudo vale salientar que tais obras, embora parecendo ser algo bom e operado pelo próprio Deus, na verdade não é. Deus chama estas obras de iniquidade (veja em Mt 7.21-23), logo quem as comanda são os demônios.

O falso profeta rouba a Graça de Deus, aprisiona seus seguidores. Ele quer devorá-los, escravizá-los pelos sinais, propostas de curas e bem estar terreno. Note, jamais um falso profeta se valerá do Sermão do Monte (Mt. 5) e ensinará aos seus fieis as bem aventuranças; jamais pregará Cristo crucificado; jamais pregará que temos algo melhor na glória celestial.

Conclusão final. Se alguém porventura se enquadrar em apenas um desses pontos, não duvide, a Bíblia o intitula como falso profeta!